História

Existem evidências que atestam a existência desta região ao período Neolítico, comprovado pela existência de Mamoas e Dólmens aqui existentes.
As atividades mais antigas e conhecidas de Aveiro, assentam na produção de Sal e no comércio naval, não fosse esta uma região de tradição marítima, contudo, a primeira referencia à cidade de Aveiro aparece apenas em 959 DC, numa referência do Testamento da Condessa Mumadona Dias.
A muralha de Aveiro, agora inexistente como tal, foi edificada nos inícios do século XV, situação esta que atesta certamente um crescimento e mais valia que esta região alcançara junto do reino.
Com o seu crescimento, instalaram-se em Aveiro diversas instituições religiosas e assistenciais que deram progressos e dinamismo a este território, ultrapassando muitos e diversos momentos difíceis.
Em finais do século XVI, princípios do século XVII, a instabilidade da vital comunicação entre a Ria e o mar levou ao fecho do canal, impedindo a utilização do porto (veja Porto de Aveiro) e criando condições de insalubridade, provocadas pela estagnação das águas da laguna, causas estas que provocaram uma grande diminuição do número de habitantes - muitos dos quais emigraram, criando póvoas piscatórias ao longo da costa portuguesa - e, consequentemente, estiveram na base de uma grande crise económica e social. Foi, porém e curiosamente, nesta fase de recessão que se construiu, em plenadominação filipina, um dos mais notáveis templos aveirenses: a igreja da Misericórdia.
Em 1759, D. José I elevou Aveiro a cidade, poucos meses depois de ter condenado por traição, ao cadafalso, o seu último duque, título criado, em 1547, por D. João III. Por essa razão, e a pedido de algumas pessoas notáveis da cidade, à nova cidade foi dado o nome de Nova Bragança em vez de Aveiro, por Alvará Real de 11 de Abril de 1759. Com a queda do poder do Marquês de Pombal, após D. Maria I se tornar rainha em 1777, logo esta mandou voltar a cidade à sua anterior designação.

O Brasão:





A Bandeira:


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